Sabe qual o real custo da sua alimentação?
Uma componente desse custo tem a ver com o preço que paga no estabelecimento de venda, seja um café, restaurante ou similar ou o dos produtos adquiridos nos mercados ou supermercados que vai usar na sua cozinha ou por na mesa de refeições.
A produção de resíduos em casa depende muito das nossas escolhas de consumo:
- Se são produtos locais ou produzidos longe;
- Se têm muita ou pouca embalagem;
- Se são pré-processados (os resíduos ficaram para o produtor tratar) ou se ainda precisam de ser preparados.
Vejamos: Em todas as etapas das cadeias de fornecimento há desperdícios, que se traduzem em perdas de materiais que se deterioram ou ficam impróprios para consumo e que precisam de ser descartados.
De preferência, encaminhados para tratamento adequado, mas nem sempre isso acontece.
Tudo isso são custos, económicos e ou ambientais, por vezes também sociais.
Esses custos nem sempre aparecem refletidos no preço ao consumidor. Mas, de certeza, alguém os pagará, de uma forma ou de outra. Se não for a sua carteira, se não for o município na recolha de resíduos, serão as comunidades locais ao longo das cadeias de abastecimento, com a perda de qualidade ambiental que se reflete na poluição em todo o globo. Não há refeições grátis na natureza!
Pense bem, informe-se e procure saber a origem dos produtos que adquire, se foram produzidos de forma ambientalmente responsável, em respeito pelo ambiente e as comunidades locais.
Isso nem sempre é adquirido, mesmo em produtos que se apelidam de “biológicos” ou “saudáveis”, ou “vegan” ou sem qualquer coisa, sem real sustento ou validade técnica para essas alegações.
Alguns desses produtos podem até ter contribuído para destruir a floresta tropical, delapidar os recursos hídricos em regiões já de si em stresse ou ainda de culturas ou apanha intensivas, em terra, estuários ou no mar, não sendo, por isso, tão amigos do ambiente como dizem.
Em atenção a esses aspetos, a União Europeia aprovou em janeiro de 2024 uma diretiva contra a “lavagem verde” (greenwashing) dos produtos, impondo regras estritas em relação ao uso de atributos ambientais pelas empresas. É um passo no caminho certo, mas o consumidor tem de ajudar também.
Procure também comprar os seus géneros alimentares no mercado local, pois é aquele que tem melhores hipóteses de conhecer.
Já pode, daqui perceber como é grande o poder das suas escolhas!
Desde o pequeno-almoço até à ceia, pode ajudar a dinamizar a economia da sua comunidade ou das comunidades de origem dos produtos e a reduzir desperdícios globais de materiais e energia, bem como a poluição, poupar na carteira e ainda dar mais saúde aos seus anos de vida!
Aproveite o verão para criar bons hábitos. Mantenha-os ao longo do ano. Vai ver que não se arrepende.
No final, quando acabar de comer, não se esqueça, os restos são connosco e vão para o contentor castanho onde deve colocar apenas sobras alimentares e alimentos impróprios para consumo. Evite sacos de plástico e despeje as sobras diretamente no contentor.
✅ O que Colocar:
🥖 Sobras de pão, bolos, bolachas
🥑 Legumes, frutas
🐟 Carne, peixe (confecionados ou não)
🥚 Cascas de ovos, borras de café, saquetas de chá
🤧 Guardanapos e toalhas de papel
Os outros resíduos devem ir para os seus contentores adequados.
Reduza o desperdício, economize recursos e participe!
Informações em sobrastemvalor.pt
Contactos: (+351) 934560189 // Email: sobrastemvalor@mun-montijo.pt
Comentários
Enviar um comentário